Correndo atrás do prejuízo

De segunda pra terça fui dormir super tarde, mesmo contra a minha vontade. Conclusão: o despertador tocou às 05h20 e é claro que eu não consegui levantar. Reprogramei pras 07h30 e pensei que fosse domir mais duas horas tranquilamente, o que também não aconteceu. Tenho um problema sério com os meus sonhos, que cismam em refletir minhas preocupações e ansiedades reais, tonando-se um pouco angustiantes, às vezes. Nesse caso, passei a manhã inteira sonhando com o treino não feito e com o meu prefessor, brigando comigo. Acordei com um peso na consciência gigantesco por não ter levantado na hora, que me acompanhou o dia inteiro.

Mas nem tudo estava perdido. Uma das vantagens de treinar de manhã é que se você matar o seu treino, ainda tem a noite pra correr atrás do prejuízo, e foi o que eu fiz. Fui pra aula de local e depois troquei o jump pela corrida - na esteira, fazer o quê. Correr na rua pode até ser um pouco mais difícil por causa do impacto e do controle de ritmo, mas é muito mais agradável. Mesmo com musiquinha no ouvido e TV ligada na minha frente não teve jeito, não parei de olhar pro relógio. Sorte que ontem não fiz um treino longo, mas sim um fartlek (!!!) que, na minha opinião, passa mais rápido.

Querem saber do que se trata? O fartlek é baseado em variações, que podem ser de percurso (subidas, descidas, tipo de terreno) ou velocidade (lenta e rápida, variando a distância e o tempo), ajudando no ganho de condicionamento e físico e melhora da performance. Funciona mesmo. O de ontem foi o seguinte: 5 minutos de aquecimento progressivo + 3 séries de 8 minutos de corrida puxada com 2 minutos de corrida leve pra recuperar + 5 minutinhos de corrida leve pra "desaquecer". Quase morri, mas me senti ótima no final.

Hoje vou fazer minha série nova na musculação e aulinha animada de jump. Amanhã de manhã tem mais treino. Rumo aos 10km! Aliás, como não vou correr a próxima da Adidas, já garanti minha inscrição da Panamericana, no dia 21/12. Garanta a sua também!